sexta-feira, 25 de julho de 2014

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Feliz com tudo que não caiu de um dolmem
E até porque estivera doente
Tomo este que deitado tem a petulancia  de asas
E deitado tem a estabilidade de teto
Não soube qual escreveria nas suas costas
No sétimo sono
Você me arrosta
Por quê brincava com pão que recende frio?
Embora não suspeite a etermidade de uma noite
...Há uma casa com lareira
Quem sabe uma varanda com magnólias
Ou nada disso sinta ou queira
Sei que sem pensar os elementos escrevem na sua pele
Insonia companhia exigente!
Assim não me fira...
Não detenho
Sinto-me
Impele o ar
(O que me pede maior gesto?)
Também seu corpo palimpsesto
O corpo esguio?
O pão que recende frio?

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